A Novartis e a Apellis Pharmaceuticals apresentaram novos dados sobre seus medicamentos iptacopan e pegcetacoplan, respectivamente, em uma competição para tratar uma doença renal rara.
No sábado, a Apellis divulgou resultados completos de um estudo avançado de fase 3 sobre o pegcetacoplan, uma terapia para doenças renais debilitantes chamadas glomerulopatia C3 (C3G) e glomerulonefrite membranoproliferativa primária (IC-MPGN). Esta droga já é aprovada para outras condições sob os nomes comerciais Empaveli e Syfovre.
Dois dias depois, a Novartis revelou resultados positivos para sua droga iptacopan, conhecida comercialmente como Fabhalta. Embora a comparação entre os estudos tenha suas limitações, os dados sugerem que o medicamento da Apellis pode ser mais eficaz em reduzir a proteína na urina, um indicador chave de doença renal. No entanto, a Novartis já está adiantada nos pedidos de aprovação regulatória na Europa, China, Japão e planeja solicitar nos EUA até o final do ano.
A Apellis planeja solicitar a aprovação do pegcetacoplan nos Estados Unidos no início de 2025 e na Europa no próximo ano. Os estudos mostraram que o pegcetacoplan reduziu significativamente a proteinúria em 68,1% em 24 semanas e estabilizou a função renal. Além disso, 74,3% dos pacientes tiveram redução significativa de C3c, um marcador de atividade da doença.
A Novartis relatou que seu medicamento Fabhalta também reduziu a proteinúria e melhorou a função renal em adultos, com efeitos durando um ano. Ambos os medicamentos foram seguros e bem tolerados nos estudos.
Atualmente, não há tratamentos disponíveis que abordem a causa subjacente da C3G e IC-MPGN, e a Apellis estima que essas doenças afetem até 8.000 pessoas na Europa. Estes novos tratamentos oferecem esperança para melhorar a vida dos pacientes com essas doenças raras.