Nome Genérico e Marca
Claritin é o nome comercial da loratadina, um antialérgico pertencente à classe dos antihistamínicos. Disponível sob várias formas, como comprimidos e xarope, é amplamente utilizado para tratar sintomas de alergia.
Indicações Terapêuticas
Claritin é indicado para o alívio de sintomas associados à rinite alérgica, como espirros, coriza, prurido nasal, ardor e prurido ocular. Também é eficaz no tratamento da urticária e outras condições alérgicas cutâneas.
Mecanismo de Ação
A loratadina atua como um antagonista dos receptores H1 da histamina. Ao bloquear a ação da histamina, substância que o corpo libera durante uma reação alérgica, Claritin previne os sintomas habitualmente causados por essa liberação, tais como inflamação, prurido e vasodilatação.
Posologia e Forma de Administração
Claritin deve ser administrado por via oral. A dose padrão para adultos e crianças maiores de 12 anos é de 10 mg uma vez ao dia. Para crianças de 2 a 12 anos, a dose varia conforme o peso corporal: crianças com mais de 30 kg podem receber a dose de adultos, enquanto aquelas abaixo deste peso usualmente recebem 5 mg diariamente. Claritin está disponível em comprimidos, comprimidos mastigáveis e xarope, facilitando a administração em diferentes faixas etárias e preferências.
Interações Medicamentosas Significativas
Claritin possui relativamente poucas interações medicamentosas significativas. Contudo, é importante notar que a administração concomitante com inibidores do CYP3A4, como o cetoconazol, pode aumentar os níveis plasmáticos de loratadina, o que potencialmente aumenta o risco de efeitos adversos. Além disso, a loratadina pode aumentar os efeitos do álcool, portanto, recomenda-se cautela.
Efeitos Adversos Comuns
Os efeitos adversos mais comumente relatados incluem dor de cabeça, fadiga e boca seca. Reações mais graves, como anafilaxia e alterações cardíacas, são raras mas possíveis. A loratadina é considerada uma medicação de segunda geração, portanto, é menos sedativa comparada a antihistamínicos de primeira geração.
Considerações Farmacocinéticas
A loratadina é bem absorvida pelo trato gastrointestinal, com início de ação ocorrendo geralmente dentro de uma a três horas após a ingestão. A substância possui uma meia-vida de eliminação de aproximadamente 8 horas, podendo estender-se até 24 horas em alguns casos. A metabolização ocorre principalmente no fígado, onde é convertida em descarboetoxiloratadina, seu principal metabólito ativo.
Uso Durante Gravidez e Lactação
Claritin é classificado como categoria B pela FDA para uso durante a gravidez. Estudos em animais não apontaram efeitos adversos diretos ou indiretos relativos à toxicidade reprodutiva. Sempre é recomendado avaliar a relação risco-benefício antes de administrar qualquer medicamento durante a gravidez e a lactação. A loratadina é excretada no leite materno, portanto, deve ser usada com cautela em mães lactantes.
Ajustes para Insuficiência Renal e Hepática
Pacientes com insuficiência renal ou hepática podem requerer ajustes na dose de Claritin. Isso se deve à diminuição da taxa de metabolização e excreção da droga nessas condições, potencializando o risco de acúmulo do medicamento no organismo e consequente aumento dos efeitos adversos. Para tais pacientes, recomenda-se iniciar o tratamento com a menor dose disponível.
Armazenamento e Conservação
Claritin deve ser armazenado à temperatura ambiente, longe da luz, do calor e da umidade. Manter o medicamento na embalagem original é essencial para evitar a degradação da substância ativa. Tablets e xarope não devem ser congelados ou expostos a temperaturas extremas. Verificar sempre o prazo de validade antes de seu uso.
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